19 de abril de 2013

Sei lá o que dizer, mas vou escrever

            Bem, por onde começar, eis a questão. É um pouco difícil falar sobre o que se passa em minha mente porque tem vezes que nem eu sei o que se passa ali. Vou tentar me expressar aqui um pouco, em forma de um texto longo, de um poema ou ambos, ainda não sei. Vou tentar também não falar muito sobre como está minha vida ou das pessoas nela. Acho meio impossível, mas tentarei.

            Sabe quando senti que não há praticamente mais nada de bom na sua vida e esse pouco que você tem, você esta perdendo? Então sabe como estou. 

           Eu vejo pessoas se matando e isto mexe. E não digo de pessoas fazendo coisas inconsequentes. Digo de pessoas que numa hora estão falando com você e depois pegam um monte de remédios e tomam na sua frente. Ver isso mexeu comigo. Eu não soube o que fazer. Qual devia ser minha reação? Eu pensei em quebrar tudo, chorar, gritar ou bater na pessoa. Mas tudo que eu conseguir fazer foi ficar parado. Após isso meio que perdi meus sentimentos de se importar com os outros. Mais tarde veio mais um dizendo que queria ir embora, se matar. Do fundo do meu peito, veio uma vontade de dizer "a vida é sua, faça o que bem entender com ela". E o outro, eu desejei que ele tivesse morrido. Sou um monstro por isso? Não sei mais quem sou ou o que sou. Só sei que estou cansado de ver as pessoas indo embora.

            Vou lhes contar um conto de fadas sem final. Era uma vez uma princesa. Ela vivia num reino muito distante. E vivia sobre o olhar grosso de uma rainha forte, tanto fisicamente quanto em suas atitudes. Essa princesa vivia errado e fazendo besteiras longe dos olhos da rainha. E um dia ela se apaixonou por um plebeu de terras distantes. Ela e este plebeu trocavam cartas o tempo todo. Cada atitude errada da princesa o plebeu brigava e tentava fazer ela seguir um caminho melhor. E ele sem perceber se apaixonou por ela. Mas ele já era comprometido e ainda por cima morava longe. Então deixo isso para lá, até porque, ele n havia percebido. Até que em um belo dia, um belo príncipe começou a namorar com esta princesa. O plebeu já estava planejando ir morar perto da princesa e pedir sua mão para a rainha. Seu mundo havia caído aos seus pés. Mas ele decidiu lutar pela princesa. Não sabia como aquilo iria terminar, mas não desistiria dela, pois ela valia a pena. Mas como lutar por ela se ele não tinha nada a oferecer? O príncipe era rico, bonito, charmoso, sabia como tratar ela e outras milhares de qualidades? O que o pequeno plebeu era perto dele? Um nada. Mesmo assim o pequeno plebeu falou de seus sentimentos. A princesa ainda o amava, mas agora estava confusa com o príncipe. E também não queria magoar nenhum, ela não sabia o que fazer. Da ultima vez que ouvir falar sobre este plebeu, ele estava à se preparar para ir a terras muitas distantes infrentar um exercito se fosse preciso.

            Em Sintown havia muitos negócios e não era incomum as famílias colocarem os filhos para estudarem e seguirem seus passos. Mas um dia nasceu Jen. Jen era uma garota que ia contra tudo que as pessoas julgavam legal. Ela ia em busca de coisas que ela não sabia classificar, mas sabia que gostava. Nunca se encaixava em um grupo. Não só um grupo de amigos, mas também de qualquer outro tipo, igual classificações. Então um dia ela percebeu que ela não era um titulo. Ela era ela. Ela não podia ser titulada pela sociedade porque ela era unica. Mas então seus pais começaram a força-la a estudar. Ela não queria seguir os sonhos dos seus pais. Ela queria ter seus próprios sonhos. Mas não sabia qual era seu sonho porque sempre foi forçada a seguir o sonho dos outros e nunca foi incentivada a ter seus próprios sonhos. Claro, na infância ela teve sonhos, igual toda criança. Mas ela não era uma criança comum que queria ser astronauta e coisas do gênero. Seu sonho era ser presidente do mundo. Assim poderia acabar com os problemas entre as pessoas e transformar o mundo num lugar melhor. Mas ela se perdeu no caminho e hoje se encontra largada em sua cama, deprimida sem motivo, sem saber o que fazer da vida e, o mais triste, sem sonhos e objetivos próprios.

            Me faltam palavras para este ultimo paragrafo. Como eu faço para explicar o tudo e o nada que existe dentro de mim? Eu me vejo apenas como um errante. Sinto que machuco pessoas que amo. Sinto que não existe mais motivo para prosseguir. O que estou fazendo da minha vida? Minha vida parece que só serve para ser uma barreira para a vida de outras pessoas. Eu queria aprender a ser constante. Mas sempre estou nesta mudança de estágios. Eu quero ser sincero com as pessoas de uma forma que as ajude e não as machuque. Queria poder fazer o bem com as pessoas e não o mal. Tentei fazer este ultimo paragrafo, mas parece que não sai. 

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