3 de abril de 2013

Eu imagino minha escrita como códigos


            Eu imagino minha escrita como códigos. Cada frase ou palavra tem um significado por trás. Um sentimento. Poucos entendem o que quero dizer por esses pequenos sinais. Na verdade ninguém os entende por completos. Alguns entendem um ou outro sinal de escrita. Mas ninguém realmente entende meu jeito de me expressar. Ninguém entende o que eu realmente quero dizer com um “eu te amo”. Ele tem vários significados. Mas todos só veem o mais simples deles.
            Acho que ninguém nunca vai responder os meus gritos de socorro da maneira certa. Mudei de jeito. Tentei ser dos que reprimem. Falho miseravelmente nisso. Não sei guardar o que sinto. Preciso de alguém comigo. Alguém que se importe comigo. De verdade. E alguém que não me deixe. Mas uma hora todos deixam. Eu devia aprender a cuidar de mim mesmo. Sou um merda nisso. Não consigo.
            Tenho que parar de me iludir. Parar de achar que uma hora vai aparecer alguém que realmente me entenda, cuide de mim e que me coloque em primeiro lugar. Já encontrei pessoas que tinham isso. Mas nunca uma que tivesse os três. E nunca vou. A única pessoa que tem os três sou eu. Tá, não sou. Mas posso ser. Só basta eu cuidar de mim e me colocar em primeiro lugar. Pois assim, talvez e somente talvez, eu aprenda a ser feliz.

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