23 de abril de 2013

Irritante

Já falei o quanto você me irrita? Seu jeito de se sentir melhor e superior ao outros as vezes me irrita por demais, mesmo que seja verdade, precisas demonstrar? E o jeito como você fala "idiota". É tão insuportável a ausência de ouvir isso. Ah, não posso esquecer da maneira como você consegue me deixar sorrindo feito um idiota com poucas palavras, as vezes com nenhuma palavra, apenas com o pensar em ti. Aaaah como isso é irritante. Quase me esqueço da maneira como você sorri. Aquele sorriso bobo, com os olhos meio fechados, porem gigantes e umas bochechas enormes. Esse sorriso me irrita por demais. E também tem todas aquelas suas frases românticas e os "eu te amo" que disse, cada um me irrita de uma forma que não há explicação. Eu já disse que lembro de tudo que passei com você? Lembro até daquele dia que nós conhecemos. Era final de tarde. Sim, eu lembro o momento e lembrar disso também me irrita. Aquele diz você estava brigando com seu namorado na época. Como é irritante pensar em você com outra pessoa. E pensar que eu não sou alguém com quem você considera que seria feliz. Isso é o que mais me irrita. Como não posso não ser? Eu tento ser tudo que você quer. Eu tento melhorar em cada ato meu. Tento ser tudo que você diz que quer que eu seja. Tento o meu melhor. Acho que errei ali, o que mais me irrita é saber que eu te amo e você não me quer.

19 de abril de 2013

Sei lá o que dizer, mas vou escrever

            Bem, por onde começar, eis a questão. É um pouco difícil falar sobre o que se passa em minha mente porque tem vezes que nem eu sei o que se passa ali. Vou tentar me expressar aqui um pouco, em forma de um texto longo, de um poema ou ambos, ainda não sei. Vou tentar também não falar muito sobre como está minha vida ou das pessoas nela. Acho meio impossível, mas tentarei.

            Sabe quando senti que não há praticamente mais nada de bom na sua vida e esse pouco que você tem, você esta perdendo? Então sabe como estou. 

           Eu vejo pessoas se matando e isto mexe. E não digo de pessoas fazendo coisas inconsequentes. Digo de pessoas que numa hora estão falando com você e depois pegam um monte de remédios e tomam na sua frente. Ver isso mexeu comigo. Eu não soube o que fazer. Qual devia ser minha reação? Eu pensei em quebrar tudo, chorar, gritar ou bater na pessoa. Mas tudo que eu conseguir fazer foi ficar parado. Após isso meio que perdi meus sentimentos de se importar com os outros. Mais tarde veio mais um dizendo que queria ir embora, se matar. Do fundo do meu peito, veio uma vontade de dizer "a vida é sua, faça o que bem entender com ela". E o outro, eu desejei que ele tivesse morrido. Sou um monstro por isso? Não sei mais quem sou ou o que sou. Só sei que estou cansado de ver as pessoas indo embora.

            Vou lhes contar um conto de fadas sem final. Era uma vez uma princesa. Ela vivia num reino muito distante. E vivia sobre o olhar grosso de uma rainha forte, tanto fisicamente quanto em suas atitudes. Essa princesa vivia errado e fazendo besteiras longe dos olhos da rainha. E um dia ela se apaixonou por um plebeu de terras distantes. Ela e este plebeu trocavam cartas o tempo todo. Cada atitude errada da princesa o plebeu brigava e tentava fazer ela seguir um caminho melhor. E ele sem perceber se apaixonou por ela. Mas ele já era comprometido e ainda por cima morava longe. Então deixo isso para lá, até porque, ele n havia percebido. Até que em um belo dia, um belo príncipe começou a namorar com esta princesa. O plebeu já estava planejando ir morar perto da princesa e pedir sua mão para a rainha. Seu mundo havia caído aos seus pés. Mas ele decidiu lutar pela princesa. Não sabia como aquilo iria terminar, mas não desistiria dela, pois ela valia a pena. Mas como lutar por ela se ele não tinha nada a oferecer? O príncipe era rico, bonito, charmoso, sabia como tratar ela e outras milhares de qualidades? O que o pequeno plebeu era perto dele? Um nada. Mesmo assim o pequeno plebeu falou de seus sentimentos. A princesa ainda o amava, mas agora estava confusa com o príncipe. E também não queria magoar nenhum, ela não sabia o que fazer. Da ultima vez que ouvir falar sobre este plebeu, ele estava à se preparar para ir a terras muitas distantes infrentar um exercito se fosse preciso.

            Em Sintown havia muitos negócios e não era incomum as famílias colocarem os filhos para estudarem e seguirem seus passos. Mas um dia nasceu Jen. Jen era uma garota que ia contra tudo que as pessoas julgavam legal. Ela ia em busca de coisas que ela não sabia classificar, mas sabia que gostava. Nunca se encaixava em um grupo. Não só um grupo de amigos, mas também de qualquer outro tipo, igual classificações. Então um dia ela percebeu que ela não era um titulo. Ela era ela. Ela não podia ser titulada pela sociedade porque ela era unica. Mas então seus pais começaram a força-la a estudar. Ela não queria seguir os sonhos dos seus pais. Ela queria ter seus próprios sonhos. Mas não sabia qual era seu sonho porque sempre foi forçada a seguir o sonho dos outros e nunca foi incentivada a ter seus próprios sonhos. Claro, na infância ela teve sonhos, igual toda criança. Mas ela não era uma criança comum que queria ser astronauta e coisas do gênero. Seu sonho era ser presidente do mundo. Assim poderia acabar com os problemas entre as pessoas e transformar o mundo num lugar melhor. Mas ela se perdeu no caminho e hoje se encontra largada em sua cama, deprimida sem motivo, sem saber o que fazer da vida e, o mais triste, sem sonhos e objetivos próprios.

            Me faltam palavras para este ultimo paragrafo. Como eu faço para explicar o tudo e o nada que existe dentro de mim? Eu me vejo apenas como um errante. Sinto que machuco pessoas que amo. Sinto que não existe mais motivo para prosseguir. O que estou fazendo da minha vida? Minha vida parece que só serve para ser uma barreira para a vida de outras pessoas. Eu queria aprender a ser constante. Mas sempre estou nesta mudança de estágios. Eu quero ser sincero com as pessoas de uma forma que as ajude e não as machuque. Queria poder fazer o bem com as pessoas e não o mal. Tentei fazer este ultimo paragrafo, mas parece que não sai. 

15 de abril de 2013

A Princesa E O Plebeu


            Era uma vez um reino. Este reino era regido por uma rainha forte. Ela sozinha comandava todo o reino. Sempre forte e imperturbável. Ela tinha uma filha. Uma linda filha. Tão bela quanto o amanhecer visto nas praias do reino. Sua filha tinha 13 anos. Mas era madura que se passava por 18 facilmente. Essa princesa tinha problemas. Ela vivia triste. E cada vez que ficava muito triste, ela fazia alguma besteira. Um dia ela estava triste e saiu para fazer besteira, mas nisto conheceu um plebeu. Este plebeu a achou linda. E começou a conversar com ela. Não por sua beleza ou pelo seu titulo de nobreza, que ele nem sabia que ela tinha, mas simplesmente porque gostou do jeito dela e há queria ajudar.
            Essa amizade cresceu com o tempo. A rinha nunca gostou do plebeu. Mas o suportava por saber que sua filha se alegrava com ele. Um dia a princesa começou a sentir algo pelo pequeno plebeu. Começou a ver ele com outros olhos. E ele achava melhor não terem nada. Ele era um plebeu, oras. E ela era uma princesa com um futuro todo pela frente. O que ele poderia oferecer para ela? Nada.
            Um belo príncipe pareceu um dia. Ele era lindo, rico, carinhoso, resumindo, ele era apaixonante de todas as formas. Ele era tudo que a princesa merecia. E um casamento foi marcado. O plebeu ficou triste com tal noticia. Mas aceitou o fato. Ela merecia ser feliz e não seria ele, o pequeno plebeu, quem faria tal ato. Mas aconteceu que toda noite a princesa saia do castelo e ia até a casa do plebeu. Só para conversar e falar com ele. E nisso foi crescendo um sentimento mais forte no peito dele. Cada noite que ele passava com a princesa, mais ele a queria. Então ele acordo uma manhã com o pensamento “vou atrás dela, não posso perder ela.”
            Ele foi atrás ela. Houve brigas com o príncipe. E ele chegou a querer desistir. Mas não, ela valia a pena. Ela era tudo com que ele sempre sonhara. E ele não a deixaria escapar tão facilmente. Seu mundo explodiu em felicidade, em uma conversa, a princesa disse que iria terminar o noivado com o príncipe. Mas então em seguida tudo caiu. Porque ela disse que não queria mais relacionamento e se dedicaria ao reino. Como podia ele agora que chegará tão perto ter que aceitar isso? Ele não poderia perder ela assim. Mas não cabia a ele decidir isso, isso era algo dela. Só restava a ele aceitar tal ato. Mas isso não dizia que ele não poderia lutar por ela. Porque ele sempre lutará para ter o coração dela. Para poder dizer que ela é sua. Pois ele dorme toda noite com a frase “Eu sou sua... sei que não vai me esperar, mas vou continuar sendo sua” na cabeça.

4 de abril de 2013

Coragem


Uma simples palavra
Uma palavra na qual não entendo o significado
Pensem comigo sobre
O que é coragem?
 .
É não ter medo de nada?
É saber quando ser forte?
É enfrentar seus medos?
Ou é simplesmente seguir em frente?
 .
Eu enfrento meus medos
Eu sigo em frente
Mas não sou corajoso
 .
Eu sei quando é para ser forte
Mas eu não consigo
Porque eu não consigo ter coragem?

3 de abril de 2013

Eu imagino minha escrita como códigos


            Eu imagino minha escrita como códigos. Cada frase ou palavra tem um significado por trás. Um sentimento. Poucos entendem o que quero dizer por esses pequenos sinais. Na verdade ninguém os entende por completos. Alguns entendem um ou outro sinal de escrita. Mas ninguém realmente entende meu jeito de me expressar. Ninguém entende o que eu realmente quero dizer com um “eu te amo”. Ele tem vários significados. Mas todos só veem o mais simples deles.
            Acho que ninguém nunca vai responder os meus gritos de socorro da maneira certa. Mudei de jeito. Tentei ser dos que reprimem. Falho miseravelmente nisso. Não sei guardar o que sinto. Preciso de alguém comigo. Alguém que se importe comigo. De verdade. E alguém que não me deixe. Mas uma hora todos deixam. Eu devia aprender a cuidar de mim mesmo. Sou um merda nisso. Não consigo.
            Tenho que parar de me iludir. Parar de achar que uma hora vai aparecer alguém que realmente me entenda, cuide de mim e que me coloque em primeiro lugar. Já encontrei pessoas que tinham isso. Mas nunca uma que tivesse os três. E nunca vou. A única pessoa que tem os três sou eu. Tá, não sou. Mas posso ser. Só basta eu cuidar de mim e me colocar em primeiro lugar. Pois assim, talvez e somente talvez, eu aprenda a ser feliz.

1 de abril de 2013

Dor de falta


            Sabe quando você perde alguém e fica aquela sensação que lhe falta algo? Dói, não é mesmo? E quanto mais importante a pessoa, maior a cratera. Se isso aparecesse fisicamente, eu não teria corpo. Porque essa cratera seria enorme. Essa não. Essas. Pois são varias. E minha duvida é: Como se faz para suportar e seguir em frente depois disso?
            Não sei. Eu realmente ainda não aprendi. Não adianta ler. A pessoa não te deixa. Não adianta ouvir musica, você vai encontrar a pessoa na letra. Não adianta beber, principalmente se tiver com o celular. Sabe qual foi a coisa que mais me fez me distrair? Foi rir. Sair com amigos e rir de besteiras. Foi a única coisa que me aliviou um pouco. Mas depois de vê-los, tudo voltou. Mas cada vez que volta, parece menor. Mas ainda dói.
            E eu sempre vou lembrar-me de cada uma dessas pessoas que me marcaram assim. Não vou raiva ou algo do gênero. Vou lembrar-me do amor que eu sentia por elas e que sinto. Eu vou desejar felicidade. Nada mais que isso.