A arma na
mão. Confuso, sem saber o que fazer. Com o polegar ele engatilha e o indicador
firma mais no gatilho. Ouvia vozes por todos os lados, mas não via ninguém por
perto. Era apenas ele, quatro paredes e um revolver. Ele estava perdido naquele
mar de confusão que estava sua mente.
E o vento
soprava forte, e o fazia balançar. Ele corria de um lado para o outro arrumando
as coisas. As ondas vinham, batiam e quase o derrubava. O mar estava agitado
mais que o normal. As ondas batiam como se quisessem virar o barco, pois
arrebentavam contra a polpa. Iam, voltavam e massacravam o barco. As velas eram
puxadas, o mastro era ajeitado e o manche era mantido sobre controle, tudo por
um homem. Estava tudo normalizando e ficando calmo novamente. Então veio a grande
onda e virou o barco. BAAAAM!
Ele se
perdeu no meio de seu mar de confusão. E se foi. Tudo que restava agora eram
quatro paredes, um revolver e um corpo sem vida sangrando no chão. De um
momento para o outro sua vida mudou ao ponto de deixar de existir e o mais
estranho de tudo é que aparentemente ninguém se importava com aquilo.
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